Dica de Leitura: Amy Winehouse - Biografia


Em comemoração ao aniversário de uma das artistas mais contundentes e polêmicas da atualidade, a Editora Globo e o canal Multishow de televisão lançam o livro Amy Winehouse: biografia. A cantora e compositora inglesa é uma das poucas unanimidades de público e crítica na história da música. Dia 14 de setembro, ela completará apenas 25 anos. Apesar da pouca idade, já produziu dois álbuns extremamente sofisticados - Frank e Back to Black. No primeiro, lançado em 2003, a predominância da sonoridade jazzística faz jus ao título em homenagem a Frank Sinatra. Já no segundo, de 2007, o jazz mistura-se ao soul e recebe vários prêmios, entre eles o BRIT, Modo (Music of Black Origin), Vodafone Live Award, Q Awards e cinco categorias do Grammy. Além de ter fascinado os intelectuais da mídia especializada com seu estilo clássico, Amy vendeu milhões de discos e estreou na cobiçada lista da Bilboard em 7º lugar entre 200 sucessos.

Apesar da voz impressionante e da musicalidade de altíssimo nível, a qualidade artística da cantora inglesa vem sendo ofuscada por problemas pessoais. Em 2007, escândalos, drogas, depressão e bulimia começaram a prejudicar sua performance nos palcos e despertaram o interesse das mídias sobre celebridades. Depois de Britney Spears, Paris Hilton e Kate Moss, Amy Winehouse é a nova obsessão desta imprensa. A biografia escrita pelo jornalista britânico Chas Newkey-Burden nos conta não só dos 'pé na jaca' da cantora, mas também da época de anonimato, das influências, das escolas artísticas que a formaram, além de críticas dos jornais mais prestigiados do mundo.

O livro começa a traçar a história de Amy a partir de sua família. Seus tios tinham banda de jazz e seu pai adorava Frank Sinatra, Thelonious Monk e Ella Fitzgerald; 'aprendi a cantar ouvindo ela', diz Amy na biografia. Com 14 anos, a inglesinha ganhou sua primeira guitarra - uma Fender Stratocaster. Desde então, começou a tocar, compor e cantar. Nesta época, ganhou uma bolsa de estudos na Sylvia Young Theatre School, mas foi convidada a sair por mau comportamento. Mais tarde, ingressou na BRIT Performing Arts & Technology School, mas também não durou muito. Até hoje, ela nunca se adequou à instituição alguma.
Amy foi descoberta por Simon Fuller quando passou a cantar regularmente com a National Youth Jazz Orquestra. Fuller é um dos empresários mais importantes da indústria do entretenimento. Entre seus ganhos e feitos estão os programas Pop Idol e American Idol, as Spice Girls, os direitos comerciais do nome e da imagem de Muhammad Ali e da propriedade Graceland, de Elvis Presley. Ao perguntarem qual impressão ele lhe causava, Amy respondeu: 'Gente de negócios não me causam impressão. Não ficam na minha cabeça.'. Em 2006, ela rompeu com Fuller, contratou o produtor Mark Ronson e assinou com a Universal/Island Record.

Com a gravação do segundo disco, a fama caótica tem início. Um escândalo por dia, magreza, overdose. E quase esquecem de sua música, uma arte que nunca foi menos do que fantástica.

Fonte: Saraiva

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