Biblioteca Pública: Casa da Imaginação Literária


Desde que foi instalada na Praça Rui Barbosa a Casa da Imaginação Literária tem proporcionado momentos de lazer e descontração aos montenegrinos. Ao mesmo tempo que desfrutam do local essas pessoas aproveitam para ler um dos livros disponíveis nessa biblioteca diferente.



Biblioteca e Telecentro Timbaúva: Leitores na biblioteca


Fonte: Facebook


Fonte: Facebook


Dica de Leitura: A árvore de tamoromu


Seria tão bom se encontrássemos uma grande árvore provedora de todos os alimentos necessários para saciar a fome; ninguém precisaria trabalhar, plantar, fazer roça... As horas seriam só para brincar. Esse é o mito dos Wapixana, 'A Árvore de Tamoromu', recontado com graça e maestria por Ana Luísa Lacombe. Com a apresentação de uma cutia engraçada, a autora nos apresenta a grande árvore, onde se encontrava grande quantidade e diversidade de alimentos: mandioca, amendoim, banana, milho, arroz, abóbora, cará, feijão, inhame, melancia... Na história de Ana Luísa, adivinha quem descobre essa árvore na floresta? A cutia. Os índios ficaram com inveja dela, que comia demais enquanto a tribo passava por alguns apertos. Eles descobriram o segredo da cutia e decidiram dar um fim na boa vida dela. Mas o que eles não esperavam é que o deus Tominikare ficaria muito bravo com isso e lançaria um castigo para a tribo...

Fonte: Saraiva

Personagem da Rua: Eva Machado Oddy



Eva Machado Oddy nasceu em Montenegro no dia 20 de junho de 1906, filha de Ênio Machado e Idalina Andrade Machado. Casou-se com o viúvo Antônio Silfredo Oddy, com quem teve um filho, Pedro Artur. 
Adotou nove enteados e foi excelente professora de piano e solfejo, demonstrando na Grande Orquestra Gustavo Jahn toda a sua competência e sensibilidade no instrumento. Tinha uma habilidade interessante, demonstrada como organista do Coro Santa Cecília da Igreja São João Batista. Quando o coral mudava de tom, Evinha, como era carinhosamente chamada, adaptava a música à ele, tornando o erro imperceptível. 
Em novenas festivas e em missas de Requiem, Evinha cantava e fazia o próprio acompanhamento, encantando a todos que a ouviam. Era também grande incentivadora de talentos musicais e vocais. Eva Machado Oddy faleceu em Montenegro no dia 23 de dezembro de 1963. Foi homenageado pela Lei 2121, de 02 de janeiro de 1979.


Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Ênio de Freitas e Castro


Ênio de Freitas e Castro nasceu no dia 27 de junho de 1911 em Montenegro, filho do desembargador Luís de Freitas e Castro e da professora Andréa Ceci de Sá Brito e Castro. Casou-se com Ylah Oliveira, não tendo deixado descendentes. 
Dos 4 aos 14 anos, residiu em Vacaria, onde foi pianista do cinema local, que era mudo na época. Mudou-se para Porto Alegre e ingressou no Conservatório do Instituto de Belas Artes do Rio grande do Sul, apresentando seu primeiro recital em dezembro de 1930, antes da conclusão do curso. O professor Guilherme Fontainha convidou-o para ingressar na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Ênio concluiu o curso de piano e composição com um ano de estudos, merecendo méritos pela referida escola.
Após vários cursos de aperfeiçoamento, estudou no Conservatório de Paris, na França, fundando, em 1938, a Associação Rio-Grandense de Música, sendo seu presidente durante 25 anos. Teve consagrada uma cadeira em seu nome na Academia Brasileira de Música, em 1946, sendo o primeiro gaúcho a ter um lugar entre os imortais da música nacional. Trabalhou também na Secretaria Estadual de Educação e Cultura, no Conselho Estadual de Educação e colaborou com diversos jornais e revistas do Estado e do Rio de Janeiro e São Paulo. O Coral Municipal “Ênio de Freitas e Castro” foi criado em sua homenagem.
Ênio foi homenageado também com uma rua com  seu nome no dia 5 de dezembro de 1977, através da Lei 2083, da Prefeitura Municipal de Montenegro. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem da Rua: Ernesto Zietlow


Ernesto Zietlow nasceu na aldeia Neumark, Província da Pomerâmia, Alemanha, em 29 de agosto de 1856. Era filho do Pastor e Superintendente das Igrejas Alemãs de Confissão Luterana, Eduardo Zietlow e de Augusta Sclony Zietlow. Cursou, na Alemanha, Engenharia Agronômica, especializando-se ainda em Veterinária, Botânica, Geologia, Mineralogia e Latim.
Transferiu-se para o Brasil no ano de 1882, fixando residência em Santa Cruz. Casou-se com Anita Figueiredo Neves, nascendo desta união os filhos Benjamin Franklin, Otocar, Edith, Ruben Júlio, Waldemar Jaques, esses dois gêmeos, Erna e Ernesto Eduardo.
Naturalizou-se brasileiro a 25 de setembro de 1888. Republicano ardoroso, tomou parte ativa na Revolução de 1893, como Capitão da Guarda Nacional. Após residir em Santa Cruz, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Estrela, Lajeado, onde ocupou cargos de projeção, passou a morar em Montenegro.
Em 1912, assumiu na Intendência Municipal o cargo de Engenheiro das Obras Públicas. Nesta função, urbanizou a cidade, projetou e construiu pontes e estradas, ligando a sede aos distritos. Entre muitos prédios que construiu, destaca-se o da Prefeitura Municipal, obra que orgulha a cidade pela sua beleza e estilo Renascença.
Esse evento mereceu uma edição especial de “O Progresso”, estampando na primeira página as fotografias do prédio, do Intendente Aurélio Porto e do construtor Ernesto Zietlow.
Confeccionou o mapa do município, trabalho que por si só já enaltece o seu autor. Patenteou no Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, um processo de, conservação industrial de cereais e leguminosas.
Em Montenegro, além de Engenheiro, foi Subdelegado de Polícia, Advogado, Diretor e fundador de um Posto Agronômico. Escrevia em vários jornais, tanto de língua portuguesa como alemã, sobre Agropecuária.
Aposentou-se como Engenheiro das Obras Públicas em 1936 e a 16 de janeiro de 1937 faleceu nesta cidade aos 80 anos de idade.
É patrono de uma rua do bairro Santo Antônio, conforme Lei 1.111/59 da Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua




Personagem da Rua: Emílio Leipnitz


Emílio Leipnitz nasceu no dia 7 de maio de 1865, em Rohlitz, na Alemanha. Filho de Teodoro Maximiliano Leipnitz e Maria Mamoch Leipnitz. Veio para o Brasil com apenas quatro anos de idade, perdendo a mãe durante a longa viagem de navio até o país. 
Ao chegar, sua família se fixou em Joinvile, Santa Catarina, vindo mais tarde residir em Montenegro. Aqui casou-se com Maria Finger e teve oito filhos: Emília, Teodoro, Lídia, Ida, Roberto, Alfredo, Walter e Wilmar Leipnitz. Foi Capitão da Guarda Nacional e Conselheiro Municipal de 1920 a 1932. Instalou amplo depósito de material de construção e foi pioneiro no ramo de beneficiamento de arroz, com a construção de um engenho no Município. 
Contribuiu para a reforma da Lei Orgânica de Montenegro, que assegurou a efetividade dos funcionários da intendência. Nunca deixou de cumprir seus deveres como cidadão e eleitor, vindo de Cachoeira do Sul até Montenegro só para votar. Faleceu em 19 de março de 1955, com 90 anos de idade e está enterrado no Município. Foi homenageado como nome de rua pela Lei 2083, de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Emílio Cornélius


Emílio Cornélius nasceu em Montenegro a 11 de novembro de 1911. Faleceu nesta cidade a 24 de maio de 1961. Era filho de Júlio Cornélius e de Erna Griebeler. De seu matrimônio com Oyara Liana de Mello (Maninha), nasceram Cícero, Júlio César, Liana Emília e Gilberto Cornélius. Emílio Cornélius fundou a orquestra montenegrina “Jazz e Típica Azul”, que marcou época em Montenegro pela excelência de suas apresentações. Teve início em 1938. Apresentou-se com sucesso em vários estados do Brasil e no Uruguai. Em Santa Catarina, fez o acompanhamento nas apresentações de canto de artistas de renome nacional da época como Dircinha Batista, Cláudia Barroso e Orlando Silva. Emílio trouxe ao Brasil e, especialmente a Montenegro, a orquestra espanhola “Cassino de Sevilha”, na inauguração das remodelações do Clube do Comércio. 
O Jazz Azul encerrou suas atividades em 1960. Foi considerado a melhor orquestra do Rio Grande do Sul na sua época. Como tal, projetou o nome de Montenegro por onde se apresentou. Emílio Cornélius é patrono de uma rua, conforme Lei 2083 de 5 de dezembro de 1977. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Biblioteca Pública: Narcóticos Anônimos

Dia 24 de janeiro recebemos a visita de representantes dos Narcóticos Anônimos, doaram livros e outros materiais.



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Personagem da Rua: Elisa Moojen Arpini


Filha de Antônio Moojen e Honorina de Azevedo Moojen nasceu em Montenegro no dia 16 de janeiro de 1917.
Diplomou-se professora no ano de 1936 pela Escola Normal General Flores, de Porto Alegre, hoje, Instituto de Educação. Nomeada em março de 1939, assumiu suas funções no Grupo Escolar de Harmonia, acumulando o cargo de diretora. Lecionou, ainda, nos Grupos Escolares de Capela - São Sebastião do Caí, Delfina Dias Ferraz, Venezuela, de Porto Alegre e Dr. Jorge Guilherme Moojen, onde foi professora e diretora durante 22 anos, quando se aposentou, no ano de 1966. 
Em 26 de janeiro de 1944, contraiu matrimônio com Lívio Maria Arpini Filho, natural de Bento Gonçalves. Por conseqüência, passou a chamar-se Elisa Moojen Arpini. Os filhos nascidos desta união são: Cláudio, Plínio, Flávio e Tânia Paulina. 
Durante muitos anos dedicou-se à pesquisa de Montenegro, tendo colaborado com 14 históricos para o 2° volume da obra “Montenegro Ontem e Hoje”. Desenvolveu um importante trabalho, biografando os vultos cujos nomes foram dados às ruas de Montenegro. Esta obra recebeu o título “Traços Biográficos” e foi publicada pelo Jornal local da época “O Progresso”. Biografou também os prefeitos municipais de 1873 a 1983, sob o título “Síntese Biográfica dos Administradores Públicos de Montenegro”, editado em livro pela Secretária Municipal de Educação e Cultura e Biblioteca Pública, lançado por ocasião da inauguração do Centro Cultural, em 1981. 
Elisa pesquisou sobre a Imprensa do Rio Grande do Sul. Foi uma das fundadoras do Museu Histórico Municipal, criado por Decreto 816, de 24 de junho de 1978. Integrou também a 1ª Comissão Organizadora. Em 10 de maio de 1989 foi homenageada pela Associação Internacional de Lions Clube Montenegro em reconhecimento aos trabalhos realizados, recebendo um quadro de porcelana. 
Faleceu a saudosa professora, pesquisadora e historiadora após prolongada enfermidade, em 11 de julho de 1989. Em 24 de novembro de 1989, em comemoração aos 40 anos da Biblioteca Pública Municipal, foi inaugurada a Galeria dos Escritores Montenegrinos com a fotografia da inesquecível professora Elisa Moojen Arpini, grande colaborada da Biblioteca.
A rua A do Loteamento Nova Timbaúva I passou a denominar-se “Elisa Moojen Arpini” através da Lei 2670, de 24 de setembro de 1990.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Egon Pölking


Egon Pölking nasceu dia 9 de setembro de 1938. Era filho de Ferdinand Franz Pölking e Maria Abilônia Pölking. Nasceu em Montenegro, mas residiu durante um breve período em São Leopoldo e Porto Alegre. Casou em  16 de dezembro de 1961 com Miria Eliza Pölking. O casal teve três filhos: Eduardo, Karla e Ronald.
Egon estudou no Ginásio São João Batista e na Pontifícia Universidade Católica, graduando-se Bacharel em Ciências Econômicas. Serviu o 19° Regimento do Exercito Brasileiro em São Leopoldo. Tornou-se cabo com menção de honra. 
Profissionalmente, iniciou sua carreira trabalhando no Banco da Província, em Porto Alegre. Após, atuou na Corretora de Seguros Ajax, também em Porto Alegre, onde participou da Implementação de exportação que competiu com a África do Sul. Se tornou Administrador Industrial. Era subordinado pelo engenheiro Popp. 
Posteriormente, tornou-se sócio/gerente da  empresa Comercial Montenegro Ltda. Egon expandiu os empreendimentos familiares: construiu novo prédio, aumentou a frota de caminhões e trouxe representações fortes como Purina, Adubos Trevo e Scherwin Willians. Também implementou o Pölking Supermercados, visando atender a clientela proveniente do Pólo Petroquímico. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

A Lei Municipal N° 2773, 25 de novembro de 1991, nomeia a rua Egon Polking, bairro Santa Rita.


Personagem da Rua: Doutor Schmitz


O Doutor Maximiliano Schmitz nasceu em Curitiba, capital paranaense, no dia 7 de março de 1889. Era filho de, Severino e Maria Schmitz, e irmão da professora emérita Tereza Schmitz Varelmann. Casou-se com Dorvalina Fernandes Galvão dos Santos e teve com ela cinco filhas: Maria, Selene, Lígia, Cecília e Ceci.
Tornou-se bacharel no Colégio Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo. Ingressou na carreira médica, formando-se em 1913, na Faculdade de Medicina, localizada em Porto Alegre. Escolheu Montenegro para exercer a profissão clínica e cirúrgica. Residiu no Município até 1936, quando transferiu residência para Novo Hamburgo. Exerceu a Medicina por mais de 50 anos com competência e dedicação. 
Ocupou ainda os cargos de médico do antigo IAPI, da Viação Férrea e foi chefe do posto de higiene local. Doutor Schmitz também esteve na presidência da comissão executiva do Partido Republicano de Montenegro. Foi intendente municipal de 1924 a 1928. Deu atenção especial à remodelação e ampliação do prédio da antiga Usina Municipal para que, naquele local, fosse instalado o novo grupo gerador de energia elétrica, por ele adquirido. Em sua gestão como intendente municipal, normalizou a escrituração da Contabilidade da Intendência Municipal. 
Doutor.Schmitz faleceu em Novo Hamburgo, onde residiu por 31 anos, no dia 7 de junho de 1967. Seu nome passou a denominar uma rua do bairro Rui Barbosa. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem da Rua: Doutor Paulo Ribeiro Campos


Paulo Ribeiro Campos nasceu a 28 de maio de 1907 em Porto Alegre. Era filho de Henrique Ribeiro Campos e Arabela Azambuja Campos. Casado com Helly Rocha, teve dois filhos: Paulo Ribeiro Campos Filho e Arabela Ribeiro Campos. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1932. Após, fez cursos de especialização em Tisiologia em Córdova, na Argentina, em 1940, e na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, em 1941. Também fez especialização em Câncer Ginecológico e Afecções das Vias Biliares na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1953. 
Campos cursou a Escola superior de Guerra em 1952 e fez atualização na mesma em 1954. Clinicou em Montenegro de 1937 a 28 de abril de 1974, data de seu falecimento. Paulo Ribeiro Campos fez a ligação sócio-cultural entre Santa Fé, capital da Província Argentina de Santa Fé, e Montenegro. Por essa razão, recebeu da Prefeitura Municipal a “Medalha de Honra ao Mérito” em 1963.
Recebeu do Instituto Argentino Luso Brasileiro de Cultura de Santa Fé o Diploma de “Membro Honorário” em 1960. Foi um reconhecimento pelos seus serviços à obra de união cultural entre o Brasil e a Argentina. Ele é patrono de uma rua, conforme Lei n° 2083 de 5 de dezembro de 1977. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Doutor Paulino Coelho de Souza

O Doutor Paulino Coelho de Souza nasceu em Porto Alegre a 13 de abril de 1872. Era filho de João Coelho de Souza e Lélia Berlick Coelho de Souza. Casou-se com Ana Eulália Barreto Pereira, com quem teve dois filhos: José Conceição Coelho de Souza e Lúmina Pereira de Souza. Seu segundo casamento foi com Antonieta Gomes, com quem teve os filhos Antônio, Filotéia e Tereza Gomes Coelho de Souza.
Foi advogado em Montenegro. Foi promotor Público da Comarca de Caí, juiz Distrital de São Leopoldo e juiz de Comarca em Taquara. Voltou a Montenegro como juiz de Comarca, onde exerceu o cargo por mais de cinco anos. Por sua iniciativa foi reerguido o Tiro de Guerra 87, depois de quatro anos de estagnação. Faleceu em Porto Alegre a 8 de julho de 1934, aos 62 anos de idade. Patrono da Rua 11 do bairro São Pedro, conforme Lei 2083, de 5 de dezembro de 1977. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Biblioteca Pública: Prefeito visita Biblioteca Pública Municipal

Na tarde de quinta-feira (11-01-2018), o Prefeito Municipal de Montenegro, Kadu Müller, esteve na Biblioteca Pública Municipal Hélio Alves de Oliveira. Recepcionado pela Diretora da Biblioteca, Ana Valdeti Martins, e pelos colaboradores do espaço, o Chefe do Executivo acompanhou parte da rotina diária no local.
Com mais de 50 mil exemplares, a Biblioteca Pública Municipal Hélio Alves de Oliveira oferece serviços como pesquisa orientada, contação de história, acesso ao museu literário, troca-troca de livros, entre outros.
Localizada junto ao Parque Centenário, a Biblioteca Pública está aberta aos visitantes das 8h às 12h e das 13h30min às 16h30min, de segunda à sexta.





Fonte: Facebook
Foto: ACOM

Personagem da Rua: Doutor Hans Varelmann


O Doutor Hans Varelmann nasceu em Löningen, Oldenburg, Alemanha, a 14 de janeiro de 1896. Veio para o Brasil no ano de 1922, fixando residência em Montenegro. Contraiu matrimônio com a professora Tereza Schmitz, havendo desta união um filho: Herbert. Em 1923, abriu um Hospital no sobrado da Rua João Pessoa, 837, onde passou a clinicar. Logo conquistou vasta clientela, por ter comprovado ser um médico capaz, honesto e um cirurgião seguro e competente. 
Era dotado de grande inteligência e alta capacidade técnica. O Dr. Varelmann foi um dos fundadores do Hospital Montenegro, passando a trabalhar no mesmo até sua morte. Foi sócio-fundador da fábrica Tanino Mimosa Ltda., importante empresa com âmbito não só nacional como internacional. Em homenagem à memória deste grande benfeitor de nossa terra, a Prefeitura Municipal de Montenegro determinou dar seu nome a uma rua da cidade, conforme Lei 1854/70. Faleceu a 13 de junho de 1966, aos 70 anos de idade.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua e Traços Biográficos (1988) de Elisa Moojen Arpini.



Personagem da Rua: Doutor Egílio Hervê

 

O Doutor Egílio Hervê foi filho de José Hervê foi filho de José Hervê e Ana Ribeiro Hêrve. Nasceu em São Francisco de Assis no dia 1° de junho de 1886. Casado com Edite Viana teve seis filhos: Ábio, Egídio, Ivan, Edite, Judite e Rute. 
Em 1905, passou a residir em Porto Alegre. Obteve doutorado em Engenharia Civil e Elétrica, defendendo tese em 1912. Egídio Hervê lecionou na Escola Técnica Parobé, Ginásio Júlio de Castilhos, Escola de Engenharia, Escola de Filosofia e Escola de Arquitetura. Foi também diretor do Instituto Borges de Medeiros, além de fundador e primeiro diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Escola de Engenharia.
Logo que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URFGS) foi organizada, Hervê se tornou um dos primeiros reitores. Nesta época, houve a organização definitiva da Escola de Filosofia. Na URFGS, lutou pela autonomia didática e administrativa da Universidade, preocupando-se com a assistência à Casa do Estudante e centros estudantis. Remodelou o ensino na área de Agronomia e Veterinária no Estado. Ao ser jubilado, por idade avançada, Egídio Hervê foi agraciado com o título de Professor Emérito. 
Na vida pública de Montenegro e Porto Alegre, ele também se destacou. Foi membro do Conselho Municipal de Porto Alegre e criador e diretor dos Serviços Industriais da Prefeitura da capital e integrante do Conselho Administrativo do Estado. Além disso, Egídio Hervê foi, fundador e presidente do Instituto de Previdência do Estado (IPÊ).
No dia 7 de setembro de 1928, assumiu a Intendência Municipal de Montenegro, renunciando, porém ao cargo, em 2 de setembro de 1930. Faltava dois anos para completar sua permanência no cargo. Foi presidente honorário do Tiro de Guerra 87. Como membro dos partidos republicanos, Republicano Liberal e Trabalhista Brasileiro, participou intensamente da vida partidária. Colaborou, desde tenra idade, com a imprensa gaúcha, escrevendo artigos de interesse geral tanto no periódico Federação como no Correio do Povo. 
Egídio Hervê faleceu em Porto Alegre no dia 31 de agosto de 1967 com a idade de 81 anos. Tornou-se patrono da rua C, do bairro Industrial, conforme Lei 2083, de 5 de dezembro de 1977. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua








Personagem da Rua: Doutor Plínio Daudt de Azevedo


Plínio Daudt de Azevedo nasceu em Montenegro, no dia 6 de novembro de 1911, filho de João Batista Pinto de Azevedo e Maria Luiza Daudt de Azevedo.
Casou com Maria Schmitz, com quem teve duas filhas, Berenice e Maria Luíza. Formou-se em Direito pela Faculdade de Porto Alegre e foi exímio violinista e poeta de muita sensibilidade. Foi vereador e Consultor Jurídico da Prefeitura Municipal. Em 1942 mudou-se para a capital, onde ocupou o cargo de Consultor Jurídico, Gerente Geral e Procurador Geral da Caixa Econômica Federal, cargo no qual se aposentou. Excelente orador encantava aos ouvintes com uma fala espontânea e ao mesmo tempo empolgante. Faleceu no dia 6 de novembro de 1975, data em que completava 64 anos de vida, e enterrado em Montenegro. Foi homenageado pela Prefeitura Municipal como nome de Rua pela Lei 2083, de 5 de dezembro de 1977. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Doutor Chagas Carvalho



Nascido em Porto Alegre a 2 de junho de 1893, Alcides Chagas Carvalho era filho de Maximiliano das Chagas Carvalho e de Maria Feijó das Chagas Carvalho. Do seu casamento com Mimosa Marques, teve três filhos: Vinícius, Alceu e Lígia. Chagas Carvalho passou a residir em Montenegro no ano de 1917.
Durante vários anos exerceu nesta cidade, com competência e dedicação, a profissão de médico, dedicando-se de uma maneira especial ao atendimento de crianças. Foi também diretor da Assistência Pública Municipal. Além disso, integrou-se à coletividade montenegrina, tendo a ela prestado importantes serviços em vários setores sociais. Foi colaborador do jornal O Progresso, sendo inclusive seu diretor durante algum tempo.
Na área esportiva, reergueu o Clube de Regatas Cruzeiro do Sul do qual foi, por várias vezes, presidente. Fez parte da Diretoria do Clube Chimarrão. Chagas Carvalho foi um grande orador, destacando-se em vibrantes e patrióticos discursos durante as comemorações cívicas. Carvalho faleceu na capital do Estado no dia 25 de dezembro de 1958. Foi patrono da rua conforme Lei 2.803 do dia 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Doutor Hugo Wohlgemuth

 

O Doutor. Hugo Wohlgemuth, filho de Adão Wohlgemuth, médico suíço, e de Ida Lachnit Wohlgemuth, de nacionalidade russa, nasceu a 19 de janeiro de 1901 na Alemanha. Foi registrado como brasileiro em Candelária, no Rio Grande do Sul. De seu casamento com Erna Kerber nasceram dois filhos: Ido Paulo e Noeli. 
Diplomou-se no ano de 1931 pela Escola Médica-cirúrgica de Porto Alegre. Recebeu Menção Honrosa ao final do curso. Lecionou Patologia na mesma Escola. Cursou ginecologista por dois anos na Alemanha. Clinicou em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre (como médico da Brigada Militar), Maratá, Brochier e Montenegro. Exerceu o cargo de Médico-Chefe da Assistência Social em Montenegro de 1947 até o seu falecimento, em 1970. A dedicação e zelo à profissão que abraçou foi, além de um trabalho profissional, um sacerdócio.
Teve um carinho especial no atendimento aos pobres. Não raras vezes, pagava a receita que prescrevia. Fez a Revolução de 1923, em São Paulo. Foi vereador na Câmara Municipal representando o distrito de Maratá. Inscreveu-se como Legionário na construção da nova Igreja Matriz e da Catedral Metropolitana. O prefeito Municipal homenageou-o, denominado “Hugo Wohlgemuth” a uma das ruas da cidade, conforme Lei 1926 de 6 de setembro de 1972. Faleceu em Montenegro a 1° de agosto de 1970, aos 69 anos.  

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua e Traços Biográficos (1988) de Elisa Moojen Arpini.


Museu Literário: Pesquisa no acervo dos jornais





Fonte: Facebook/Jornal Ibá

Personagem da Rua: Doutor Amaury Daudt Lampert


Foto: Montenegro de Ontem e de Hoje, 1º volume, p. 240, 1979.

Amaury Daudt Lampert nasceu em 6 de agosto de 1908. Descendente de antiga e tradicional família montenegrina, foi casado com  Luiza Lampert. Desta união, nasceram os filhos Amaury Lampert, advogado e corretor de imóveis na cidade de Tramandaí, casado com a senhora Esmenia Lampert, e Maria Lampert Dorffmann, professora, casada com o engenheiro Rui Dorffmann, residente em Porto Alegre. Deixou seis netos.
Advogado dos mais antigos, exerceu sua atividade advocatícia em Montenegro e em outros municípios por 56 anos. Como homem público, ocupou o cargo de diretor do extinto Departamento de Institutos Penais, direto do Arquivo Público do Estado. Participou ativamente da vida política montenegrina como presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), à data de sua morte presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi vereador e presidente da Câmara Municipal. Faleceu em 23 de fevereiro de 1987. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

A Lei Municipal N° 2701, 28 de dezembro de 1990, nomeia a rua Amaury Daudt Lampert.

Personagem da Rua: Doutor Celso Emílio Muller


Celso Emílio Müller nasceu em 9 de setembro de 1931, em Salvador do Sul, flho de Maria Selvina Müller  e Jacob Damião Müller. Era casado com Vera Warli KoFreitag Müller.
Entrou na vida pública em 31 de dezembro de 1955, ao ser empossado como vereador da então bancada da Ação Democrática Partidária (ADP), representando Salvador do Sul. Começou aí uma larga e exemplar folha de serviços prestados à comunidade de Montenegro. 
Em 1957, foi eleito vice-presidente da Mesa da Câmara Municipal. Em 1959, reelegeu-se para o Legislativo, representando a localidade de Maratá. Em 1961, foi eleito por seus pares como presidente da Mesa do Legislativo de Montenegro, posto ao qual foi reconduzido também em 1962. 
Foi um educador brilhante. Fez parte de empreendimentos comerciais da família. Foi um servidor público destacado, atuando como secretário em administrações municipais, serviço que pautou sempre pela dedicação, pele apego às causas da comunidade. Era advogado, mas, ultimamente, não se dedicava ao ofício.
De sua pena, como secretário da Prefeitura, nasceram importantes atos que, após votados pela Câmara e sancionados pelo Executivo, serviram para traçar rumos de desenvolvimento e prosperidade para o Município. Nos bancos escolares, muitos foram os montenegrinos que, estimulados pelo professor Celso Emílio Müller, puderam tomar contato com a cultura.
Celso Emílio Müller faleceu em Montenegro no dia 22 de julho de 1990. É patrono de uma rua da cidade conforme Lei 2.667 de 24 de setembro de 1990.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem da Rua: Doutor Bruno de Andrade


Doutor Bruno Ferrari de Andrade nasceu em Montenegro em 18 de setembro de 1898. Era filho de Luís Antônio de Andrade Júnior e de Pierina Ferrari de Andrade. 
Casou-se em primeiras núpcias com Ruth João de Deus. Desta união nasceu a filha Terezinha de Jesus. Em segundas núpcias, contraiu matrimônio com a sua cunhada Catarina João de Deus. Deste enlace matrimonial nasceram três filhos: Rosa Maria, Luís Gabriel e Áurea Maria.
Lecionava particularmente, preparando jovens para concursos. Diplomou-se pela faculdade de Direito de Pelotas, a 20 de setembro de 1935, na data do Centenário da Epopéia Farroupilha. 
Como advogado, no Município, sempre deu provas de absoluta capacidade e honradez. Possuía o dom da oratória, razão por que era freqüentemente solicitado para falar em comemorações cívicas e sociais. 
Foi por muitos anos, gerente da filial do Banco Nacional do Comércio S/A nesta cidade e depois Inspetor do mesmo estabelecimento de crédito. 
Faleceu em desastre aviatório, em Montenegro em 10 de novembro de 1952. Para perpetuá-lo tornou-se patrono de uma rua da cidade, conforme Lei municipal 597/53.. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Doutor Flores

Carlos Thompson Flores, o Dr. Flores, nasceu em Porto Alegre, no dia 4 de junho de 1843. Era filho de Luís da Silva Flores e de Maria da Glória Thompson Flores. Seu pai é o patrono da rua Dr. Flores na capital gaúcha. 
Casou com a filha do Barão de Camaquã, Luisa Elvira Reis, com quem teve oito filhos: Luís Carlos, Marieta, Cecília, Carlos, Álvaro, Eponina, Francisco e Salustiano. Foi procurador-geral do Estado, instalou a Faculdade de Direito de Porto Alegre e foi o primeiro juiz da Comarca na época em que Montenegro se desmembrou de Triunfo, que tinha sede em São Sebastião do Caí. Seguindo na carreira jurídica, foi juiz de Comarca em Porto Alegre, desembargador e presidente do Supremo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. 
Militou no partido Liberal e foi deputado, tanto no tempo do Império como na Constituinte da República. Ocupou o cargo de vice-presidente e presidente da Província do Rio Grande do Sul. Faleceu em Porto Alegre no dia 10 de novembro de 1904, aos 61 anos.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Doutor Bozzano


O Dr. Júlio Rafael Aragão Bozzano nasceu em Porto Alegre a 1° de setembro de 1898, filho de Júlio Bozzano e Izabel de Aragão Bozzano. Diplomou-se como advogado em 1920, exercendo suas atividades em Santa Maria. Orador fluente e jornalista, fundou o “Jornal de Debates” e colaborou em “O Separatista”. Salientou-se na Revolução de 1923, como comandante de forças republicanas, no tempo em que os doutores Borges de Medeiros e Assis Brasil lutavam pela posse do governo estadual.
Provocou desordens no comício pró-candidatura Assis Brasil, na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria. Em fevereiro de 1924, fundou o “Centro Republicano Operário” e assumiu sua direção. Eleito intendente de Santa Maria tomou posse a 15 de outubro de 1924, afastando-se a seguir para continuar lutando como comandante  das forças revolucionárias. 
Morreu com um tiro na testa a 30 de dezembro de 1924, quando se dirigia para auxiliar seus companheiros atacados de surpresa por 600 homens da Coluna Prestes. Tinha 26 anos de idade. No mesmo dia a Rua do Comércio, de Santa Maria, passa a se chamar Dr. Bozzano. A praça central de São Pedro, no 3° distrito, também recebe seu nome a 29 de janeiro de 1925. Montenegro o homenageou dando o seu nome a uma de suas ruas. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Dica de Leitura: Histórias de Gelar o Sangue


A luz da vela desenha nas paredes disformes sombras negras que tremem ao movimento casual da chama. Lá fora, o mundo desaba em chuva e vento. Onde está a lua cheia que há pouco flutuava enorme no céu em meio ao nevoeiro gelado? O cenário está pronto para mais um causo de terror, mais uma história de fantasma, lobisomem, vampiro, tesouros enterrados, espíritos errantes. A verdade é o que menos importa agora. O que importa é fazer o coração bater mais forte e o sangue gelar nas veias. O que conta são os olhos arregalados dos ouvintes e a lembrança do narrador que jura que aconteceu.

Assim vão se criando e recriando as lendas no imaginário popular, sustentadas pelo medo, pela falta de uma explicação convincente ou pelo simples prazer de conversar. Em '7 Histórias de Gelar o Sangue', Antônio Schimeneck ressuscita com maestria algumas dessas lendas e nos leva a revivê-las com o suspense e o terror que as mantém vivas até hoje.

Fonte: Saraiva

Personagem da Rua: Delfina Dias Ferraz


Nascida no dia 21 de maio de 1868, em Porto Alegre, Delfina era filha de Antônio Caetano Ferraz e Maria Lina Dias Ferraz. 
Casou-se em 1901 com Antônio Pinto de Azevedo, passando, desde então, a residir em Montenegro. No ano de 1902, Delfina fez parte do primeiro quadro de professores do recém criado Curso Elementar do Colégio Distrital. Na época, o diretor era o Dr. Luiz de Freitas. 
A professora Delfina foi diretora deste estabelecimento 17 anos até sua aposentadoria. Em homenagem ao trabalho que desenvolveu na área educacional, o então Colégio Elementar 14 de julho mudou seu nome para Grupo Escolar Delfina Dias Ferraz. Em sua carreira no magistério, por 49 anos, Delfina sempre atuou em Montenegro. A professora foi responsável por projetar o Colégio Elementar em todo o Estado, tornando-o um modelo educacional. 
Entre as qualidades da educadora, é possível considerá-la culta, bondosa, enérgica e incansável. A prova disso está em que, além de trabalhar regularmente na escola, dava aulas particulares fora do horário escolar, inclusive para adultos. Após se aposentar, Delfina Dias Ferraz preparava jovens para concursos. 
A professora faleceu dia 8 de janeiro de 1949, na cidade de Ivoti, porém seu nome nunca foi esquecido por todos seus alunos, a quem considerava os filhos que nunca teve. Delfina é patrona de rua conforme Lei Municipal 2083 do dia 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua e obra Traços Biográficos (1988) de Elisa Moojen Arpini.

Personagem da Rua: Dora Pereira

Doralina de Oliveira Pereira nasceu em Cruz Alta a 27 e outubro de 1902. Era filha de Ubaldino Batista de Oliveira e Luísa Aguiar de Oliveira. Casou-se com Orozinho Jaques Pereira com quem teve dois filhos: Antônio Moreno e Zuleica. Dora Pereira, como ficou mais conhecida, passou a residir em Montenegro desde maio de 1928.
Ela foi professora na Escola Municipal Coronel Álvaro de Moraes, bem como no Curso Supletivo da Mesma Escola. Possuidora de grande cultura era autodidata e lecionava por vocação. Dora era requisitada para dar aulas particulares, principalmente de Matemática, por sua facilidade em transmitir seus ensinamentos. Destacou-se por seu patriotismo, demonstrada em todas as atividades e orientação escolares.
No ano de 1942, durante a 2ª Guerra Mundial, foi Samaritana da Cruz Vermelha, exercendo o cargo de secretária. Como diretora do Ensino Municipal, elaborou um trabalho de remodelação do Ensino, alcançando este, grande repercussão. Dora Pereira faleceu em Montenegro no dia 15 de fevereiro de 1970. Seu nome passou a denominar uma rua do bairro Cinco de Maio a partir da Lei 2.121 do dia 2 de janeiro de 1979.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Dona Flora

Flora de Souza Machado, mais conhecida como Dona Flora, era filha de José Teixeira de Souza e de Alexandrina Soares de Souza. Nasceu em Aldeia dos Anjos, atualmente o município de Gravataí, no dia 16 de maio de 1878. Foi casada com Florindo Teixeira Machado e teve os seguintes filhos: Arlinda, Idalina, Melíbio, Elpídia, Adelina, Florêncio, Juvenal, Otília e Marina.
O casal foi responsável pela doação de uma área para a construção da Capela do Rosário. Franqueou à Prefeitura a abertura de novas ruas em suas terras. Em reconhecimento por este gesto de doação, por força de legislação de administrações anteriores do Município, foi dado seu nome a uma rua do bairro Rui Barbosa. Flora de Souza Machado faleceu em Montenegro no dia 16 de março de 1957. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Daltro Filho

Manoel Cerqueira Daltro Filho nasceu na Bahia dia 2 de novembro de 1882. Casou-se com a curitibana Odete Daltro. Desta união, nasceu um filho: Colmar Cerqueira Daltro. Diplomou-se em Matemática, Ciências Físicas e em Engenharia. Como militar, chegou ao posto de general de Divisão, recebendo a comenda da Ordem do Mérito Militar. Cursou o Estado Maior do Exército e se aperfeiçoou na França. Atuou também na Bélgica e tomou parte ativa nas revoluções de 1930 e 1932. 
No posto de general, comandou as regiões militares de São Paulo, Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Daltro Filho foi interventor federal no Estado Bandeirante. Quando o Rio Grande, pela segunda vez, voltou ao regime de intervenção, governou o Estado como delegado do presidente da República. 
O militar faleceu em Porto Alegre no dia 19 de janeiro de 1938, quando ocupava simultaneamente os cargos de interventor federal do Rio Grande do Sul e comandante da III Região Militar. Seu enterro foi assistido pelo presidente da República, Getúlio Vargas e por aproximadamente cem mil pessoas. Em sua homenagem, uma das ruas da cidade passou a se denominar Daltro Filho. 

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua e Traços Biográficos (1988) de Elisa Moojen Arpini.


Personagem da Rua: Cristiano Matte


Cristiano Matte, filho de Johan Gottieb Matte e Margarete Fuchs, nasceu em Lomba Grande, Novo Hamburgo, em 16 de fevereiro de 1849. Casou-se com Carolina Schmidt, nascendo desta união 14 filhos. Augusta, Leopoldo, Alberto, Hermínia, Emílio, Paula, Cristiano, Alfredo, Carolina, Reinaldo, Ernesto, Walter, Irma e Guilherme. 
Aos 26 anos de idade, veio residir em Montenegro. Montou um engenho de serra com o qual trabalhou durante muitos anos. Ainda no século passado, devido à dificuldade em transportar suas tábuas e cargas para Porto Alegre, resolveu adquirir grandes lanchões, em motor, empurrados à vara. 
Como a navegação o entusiasmasse, e vendo nela um belo futuro, pois o porto de Montenegro era o único meio de escoamento de produtos da região colonial que aqui chegavam carregados em tropas de mulas, resolveu vender o seu engenho de serra e, mais tarde, os lanchões, para adquirir o vapor “Itália”. Era o primeiro barco motorizado de Montenegro. Até então, o transporte era feito pelos vapores São João, Oto e Horizontina, pertencentes a Caí. 
Para facilitar o embarque e desembarque de passageiros e cargas, Cristiano Matte construiu o primeiro pedaço de cais de Montenegro, soterrado no princípio do século para dar lugar ao atual cais, inaugurado em 1904. 
Com espírito extremamente sociável, foi um dos fundadores da Sociedade Germânica, hoje Clube Riograndense. Exerceu a presidência da mesma durante 10 anos, em períodos alternados e recebeu o título do Sócio Honorário. Foi agraciado com a Patente de Capitão pela extinta Guarda Nacional.
Cristiano Matte faleceu com 90 anos, em março de 1939, nesta cidade. É patrono de uma rua, conforme Lei 2083 de 5 de dezembro de 1977, da Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua e Traços Biográficos (1988) de Elisa Moojen Arpini.




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